O tempo [sempre...] [outra vez...]
Esta música da Mariza foi escrita pela própria e é dedicada ao seu filho, Martim, de 2 anos, que nasceu prematuramente aos 6 meses de gestação... Por isto e muitas outras coisas esta letra tocou-me particularmente.
Esta música da Mariza foi escrita pela própria e é dedicada ao seu filho, Martim, de 2 anos, que nasceu prematuramente aos 6 meses de gestação... Por isto e muitas outras coisas esta letra tocou-me particularmente.
Porque, muitas vezes, só damos valor ao tempo quando a nossa vida é abalada por qualquer acontecimento, a maior parte das vezes, grave e doloroso...
Porque ultimamente o tempo tem tido um peso muito grande na balança da minha vida...
Porque, cada vez mais, no final do meu dia, quando fecho os olhos e penso no que fiz, no que poderia ter feito melhor, no que deixei por fazer, no que consegui realizar [...], me vem a palavra tempo à cabeça... queria mais tempo para isto, para aquilo, para me dedicar mais aos outros e a mim... Ando numa fase critico-instrospetiva, saudável, julgo eu, necessária, tenho a certeza...
E ainda, porque ultimamente o tempo também condiciona a nossa distância física... Que aprendemos com ela? A dar valor ao que temos e a reconhecer o quão importante alguém é para nós...
Por isto e por tudo, cá volta a questão do tempo... E a vontade imensa de deixar de pensar no tempo como uma desculpa e usá-lo como uma arma...
"Não sei se andei depressa demais, mas sei que algum sorriso eu perdi [...]
O tempo é coisa rara e a gente só repara quando ele já passou [...]
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo para olhar para ti[...]"